sábado, 14 de abril de 2007
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Homem Museu
Fig A: Narinas - Dilatadas, sinal de sensualidade.
Fig 1: Testa - Alta e calva, sinal de génio ou sobranceria.
Fig 2: Dentes - Estragam-se com a cidra, o tabaco, os rebuçados, o gelo, o beber logo a seguir à sopa e o dormir de boca aberta. Dente canino do maxilar superior: é perigoso arrancá-lo porque corresponde ao olho. Arrancar um dente não dá prazer nenhum.
Fig 13: Evitar treze à mesa, que dá azar. Os espíritos fortes não devem dexar de fazer espírito: "O que é que isso tem? Eu por mim como por dois." Ou, então, se houver senhoras, perguntar se alguma delas não estará grávida.
Fig 2: Luz - Dizer sempre: "Fiat lux" ao acender-se uma vela.
quarta-feira, 28 de março de 2007
Louis Kahn em "My Architect" de Nathaniel Kahn
Louis Kahn tem uma arquitectura sublime. O filho, Nathaniel Kahn, fez um documentário excelente a partir dela para a vida dele e para os momentos juntos. Obras de luz e sombra em perspectivas muitíssimas que variam com a trajectória do sol do Oriente e da câmara em espaços imensos.
quarta-feira, 21 de março de 2007
A árvore cósmica
Things of Spring
quinta-feira, 8 de março de 2007
"to be is to be perceived"
“There can’t be any normal vision in the picture. The norm is in the spectator’s personal experience, with which will necessarily compare E’s experience. (...) The spectator will never have seen as E sees, and never have seen as O sees. There will be two deviations from normal perception. (...) A reluctant, a disgusted vision, and a ferociously voracious one.” (Gontarski, 1985)
quinta-feira, 1 de março de 2007
Errata
a figura que aqui aparece é a de uma "sekretarka" fotografada por August Sander. Fotografia que, sem dúvida alguma, serviu de modelo à pintura de Otto Dix.
Agora sim, George Sand por Nadar.
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1931,
August Sander,
Sekretarka w radio niemieckim
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
domingo, 25 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
George Sand por Baudelaire e Otto Dix
Sobre a escritora retratada George Sand, mulher de Chopin, Baudelaire, primeiro esteta a desafiar os artistas a lançarem-se à modernidade e a libertarem-se de normas pretensamente intemporais, anota no seu diário íntimo:
"A mulher Sand é o prud homme da imoralidade. Ela sempre foi moralista (...) Assim nunca foi artista. Tem o famoso estilo corrente, querido dos burgueses. É estupida, é pesada, é tagarela. Tem, ideias morais, a mesma profundidade de julgamento e a mesma delicadeza de sentimento que as porteiras e as mulheres teúdas e manteúdas. O que ela diz da mãe. O que ela diz da poesia. O seu amor pelos operários. Que alguns homens hajam podido embeiçar-se por esta latrina é bem a prova do rebaixamento dos homens deste século (...) Não posso pensar nesta estúpida criatura sem um certo frémito de horror. Se a encontrasse, não poderia impedir-me de atirar-lhe com uma pia de água benta à cabeça".
domingo, 18 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Não sejam Dodos!
Dodo era uma ave com um ar um pouco desajeitado, media cerca de um metro, não voava e fazia o seu ninho no chão. Os primeiros colonos a chegar à ilha Maurícia, onde esta “ave rara” vivia, foram os portugueses, em 1505. Dodo não tinha medo das pessoas, daí o seu nome “doudo” de “doido”, e como não fugia destas tornou-se numa presa fácil, acabando por se extinguir.
Lewis Carroll tinha uma predilecção por esta ave e um dia resolveu apresenta-la à sua menina preferida, Alice.
"Alice has fallen, along with a mouse, sundry birds, and several other "curious creatures" into a pool of her own tears. The Dodo proposes that all should dry themselves by holding a foot race, in which the contestants begin running whenever they wish and run until the Dodo decides the race should end. Everyone wins, everyone receives a prize, and everyone gets quite dry.”
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
"Um Passo No Escuro"
O negro na sua "ambientalidade", temporalidade e finitude pode ser percepcionado, de forma sublime, na obra "poética" de Fernando Calhau.
Calhau interessava-se por uma ausência de expressão na inscrição visual, por grandes campos cromáticos, por uma repetição dos procedimentos manuais e pela serialidade.
A utilização do gesto, na sua obra, de enorme sofisticação processual, desempenha um papel puramente instrumental que é, a meu ver, capaz de revelar, de forma sensível, a essência da arte.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Knuts - O Urinho Polar
Knut é o primeiro Urso Polar a nascer no jardim zoológico de Berlim (Zoologischer Garten) desde há 33 anos! O bebé urso foi à nascença rejeitado pela mãe - Tosca, conceituada ex-artista de circo - e tem, por isso, uma "ama" só para ele! que por acaso é um senhor (Thomas Doerflein) que brinca com ele e dá-lhe biberão várias vezes ao dia.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
domingo, 4 de fevereiro de 2007
sábado, 3 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
"O Estado não é a minha mãe": O SIM e o NÃO ou Para Além do BEM e do MAL
Nem a minha, nem a de todos nós...
O SIM (acho uma piada ao aproveitamento político das juventudes e dos demais! desta questão premente desde há muitos anos - encham-se de vergonha os do NÃO) não é impositivo do aborto.
Não vão aumentar os casos de "desmancho" ( que são mais antigos do que a mais velha profissão do mundo). Mas diminui o número de mulheres com complicações gravíssimas pós aborto - e não só físicas - feitos em condições deploráveis e de aproveitamento. E deixará de ser um crime factual o peso duma decisão deste género ( desenganem-se, não deve ser fácil e o ânimo também não deve ser leve).
Pois os do NÃO não me venham cá com Igrejas - que já conseguimos separá-la do Estado: porque a Religião entendo-a como outra coisa - e uma coisa é certa: com dinheiro evitam-se doenças, os lugares de aborto são clínicas limpinhas e compra-se também infelizmente legalidade ás vezes...
Amoral é criar um ser humano por imposição sem o equilíbrio necessário e as condições suficientes.
O SIM (acho uma piada ao aproveitamento político das juventudes e dos demais! desta questão premente desde há muitos anos - encham-se de vergonha os do NÃO) não é impositivo do aborto.
Não vão aumentar os casos de "desmancho" ( que são mais antigos do que a mais velha profissão do mundo). Mas diminui o número de mulheres com complicações gravíssimas pós aborto - e não só físicas - feitos em condições deploráveis e de aproveitamento. E deixará de ser um crime factual o peso duma decisão deste género ( desenganem-se, não deve ser fácil e o ânimo também não deve ser leve).
Pois os do NÃO não me venham cá com Igrejas - que já conseguimos separá-la do Estado: porque a Religião entendo-a como outra coisa - e uma coisa é certa: com dinheiro evitam-se doenças, os lugares de aborto são clínicas limpinhas e compra-se também infelizmente legalidade ás vezes...
Amoral é criar um ser humano por imposição sem o equilíbrio necessário e as condições suficientes.
Quotidiano - Bolhão
O Estado não é a minha mãe
Não esquecer que no próximo dia 11 de Fevereiro se vai realizar um novo referendo sobre a despenalização da IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez.
Será o Estado uma mãezinha que nos diz o que devemos ou não devemos fazer?
A despenalização, antes de ser uma questão ética ligada a questões sobre a vida, é uma questão clara sobre a liberdade do cidadão.
Temos o direito à verdade! E a verdade de cada um não pode ser penalizada, fixada ou legislada.
A verdade existe num acordo de pensamento consigo próprio, com a coisa certa e verdadeira, liga-se à boa-fé e à sinceridade.
Penalizar, entre outras razões, é : impor uma verdade castigando; desresponsabilizar-nos das nossas decisões; tapar os olhos para não ver a realidade; ser egoísta por se achar ser o dono da verdade das pessoas.
SIM à liberdade de decisão!!!
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
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