quarta-feira, 11 de abril de 2007

Homem Museu



Fig A: Narinas - Dilatadas, sinal de sensualidade.
Fig 1: Testa - Alta e calva, sinal de génio ou sobranceria.
Fig 2: Dentes - Estragam-se com a cidra, o tabaco, os rebuçados, o gelo, o beber logo a seguir à sopa e o dormir de boca aberta. Dente canino do maxilar superior: é perigoso arrancá-lo porque corresponde ao olho. Arrancar um dente não dá prazer nenhum.
Fig 13: Evitar treze à mesa, que dá azar. Os espíritos fortes não devem dexar de fazer espírito: "O que é que isso tem? Eu por mim como por dois." Ou, então, se houver senhoras, perguntar se alguma delas não estará grávida.
Fig 2: Luz - Dizer sempre: "Fiat lux" ao acender-se uma vela.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Louis Kahn em "My Architect" de Nathaniel Kahn




Louis Kahn tem uma arquitectura sublime. O filho, Nathaniel Kahn, fez um documentário excelente a partir dela para a vida dele e para os momentos juntos. Obras de luz e sombra em perspectivas muitíssimas que variam com a trajectória do sol do Oriente e da câmara em espaços imensos.

Asien

quarta-feira, 21 de março de 2007

Trincar ou não trincar?


O barrigudo e malicioso Cupido


A árvore cósmica




A árvore põe em comunicação os três níveis do cosmos: o subterrâneo, com as suas raízes, abrindo caminho nas profundezas onde penetram; a superfície da terra, com o tronco e os primeiros ramos; as alturas, com os seus ramos superiores e o seu ponto mais alto, atraídos pela luz do céu.

Things of Spring


O Jardim do Paraíso...
em todas as estações, uma pompa real, vestes preciosas, perfumes, braceletes, repastos refinados...
Feliz Primavera

quinta-feira, 8 de março de 2007

"to be is to be perceived"


“There can’t be any normal vision in the picture. The norm is in the spectator’s personal experience, with which will necessarily compare E’s experience. (...) The spectator will never have seen as E sees, and never have seen as O sees. There will be two deviations from normal perception. (...) A reluctant, a disgusted vision, and a ferociously voracious one.” (Gontarski, 1985)

quinta-feira, 1 de março de 2007

Errata

Caros inquilinos,


a figura que aqui aparece é a de uma "sekretarka" fotografada por August Sander. Fotografia que, sem dúvida alguma, serviu de modelo à pintura de Otto Dix.


Agora sim, George Sand por Nadar.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

"Porraloca"


“Rê Bordosa, você não passa de uma barata, daquelas que não há inseticida que mate!”

Vagar


de Boémia, top.s. f.,
classe de jovens literatos, artistas, etc. , que vivem despreocupadamente o dia a dia, trabalhando pouco e divertindo-se;vida airada, estroinice, pândega.



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

George Sand por Baudelaire e Otto Dix



Sobre a escritora retratada George Sand, mulher de Chopin, Baudelaire, primeiro esteta a desafiar os artistas a lançarem-se à modernidade e a libertarem-se de normas pretensamente intemporais, anota no seu diário íntimo:



"A mulher Sand é o prud homme da imoralidade. Ela sempre foi moralista (...) Assim nunca foi artista. Tem o famoso estilo corrente, querido dos burgueses. É estupida, é pesada, é tagarela. Tem, ideias morais, a mesma profundidade de julgamento e a mesma delicadeza de sentimento que as porteiras e as mulheres teúdas e manteúdas. O que ela diz da mãe. O que ela diz da poesia. O seu amor pelos operários. Que alguns homens hajam podido embeiçar-se por esta latrina é bem a prova do rebaixamento dos homens deste século (...) Não posso pensar nesta estúpida criatura sem um certo frémito de horror. Se a encontrasse, não poderia impedir-me de atirar-lhe com uma pia de água benta à cabeça".

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Não sejam Dodos!


Dodo era uma ave com um ar um pouco desajeitado, media cerca de um metro, não voava e fazia o seu ninho no chão. Os primeiros colonos a chegar à ilha Maurícia, onde esta “ave rara” vivia, foram os portugueses, em 1505. Dodo não tinha medo das pessoas, daí o seu nome “doudo” de “doido”, e como não fugia destas tornou-se numa presa fácil, acabando por se extinguir.


Lewis Carroll tinha uma predilecção por esta ave e um dia resolveu apresenta-la à sua menina preferida, Alice.



"Alice has fallen, along with a mouse, sundry birds, and several other "curious creatures" into a pool of her own tears. The Dodo proposes that all should dry themselves by holding a foot race, in which the contestants begin running whenever they wish and run until the Dodo decides the race should end. Everyone wins, everyone receives a prize, and everyone gets quite dry.”

Mudam-se os tempos, mudam-se as "Odaliscas"


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Do condomínio

Aqui vai um grande beijinho para os inquilinos do último andar.


"Um Passo No Escuro"



O negro na sua "ambientalidade", temporalidade e finitude pode ser percepcionado, de forma sublime, na obra "poética" de Fernando Calhau.


Calhau interessava-se por uma ausência de expressão na inscrição visual, por grandes campos cromáticos, por uma repetição dos procedimentos manuais e pela serialidade.


A utilização do gesto, na sua obra, de enorme sofisticação processual, desempenha um papel puramente instrumental que é, a meu ver, capaz de revelar, de forma sensível, a essência da arte.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Knuts - O Urinho Polar








Knut é o primeiro Urso Polar a nascer no jardim zoológico de Berlim (Zoologischer Garten) desde há 33 anos! O bebé urso foi à nascença rejeitado pela mãe - Tosca, conceituada ex-artista de circo - e tem, por isso, uma "ama" só para ele! que por acaso é um senhor (Thomas Doerflein) que brinca com ele e dá-lhe biberão várias vezes ao dia.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

domingo, 4 de fevereiro de 2007

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Márcia x de corpo e espírito




As fotos retratam a performance / instalação realizada na Casa de Petrópolis - Instituto de Cultura, julho de 2000. Foram usados 500 terços (montados dois a dois). A sala mede 4 X 5m. A performance durou 6h.




Coroa de Rosas, uma obra "castrada"


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Tenham um bom dia...


"O Estado não é a minha mãe": O SIM e o NÃO ou Para Além do BEM e do MAL

Nem a minha, nem a de todos nós...

O SIM (acho uma piada ao aproveitamento político das juventudes e dos demais! desta questão premente desde há muitos anos - encham-se de vergonha os do NÃO) não é impositivo do aborto.

Não vão aumentar os casos de "desmancho" ( que são mais antigos do que a mais velha profissão do mundo). Mas diminui o número de mulheres com complicações gravíssimas pós aborto - e não só físicas - feitos em condições deploráveis e de aproveitamento. E deixará de ser um crime factual o peso duma decisão deste género ( desenganem-se, não deve ser fácil e o ânimo também não deve ser leve).

Pois os do NÃO não me venham cá com Igrejas - que já conseguimos separá-la do Estado: porque a Religião entendo-a como outra coisa - e uma coisa é certa: com dinheiro evitam-se doenças, os lugares de aborto são clínicas limpinhas e compra-se também infelizmente legalidade ás vezes...

Amoral é criar um ser humano por imposição sem o equilíbrio necessário e as condições suficientes.

Quotidiano - Bolhão





















Um atalho pitoresco, prestável mesmo para quem está quase atrasado...as frutas e os legumes, as árvores de fruto e as flores: exuberantes à moda do Porto, os pregões e as bonacheirices e as conversas de ocasião de todos os dias...e os sentidos entre fotografias à pressa.













O Estado não é a minha mãe

Não esquecer que no próximo dia 11 de Fevereiro se vai realizar um novo referendo sobre a despenalização da IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez.
Será o Estado uma mãezinha que nos diz o que devemos ou não devemos fazer?
A despenalização, antes de ser uma questão ética ligada a questões sobre a vida, é uma questão clara sobre a liberdade do cidadão.
Temos o direito à verdade! E a verdade de cada um não pode ser penalizada, fixada ou legislada.
A verdade existe num acordo de pensamento consigo próprio, com a coisa certa e verdadeira, liga-se à boa-fé e à sinceridade.
Penalizar, entre outras razões, é : impor uma verdade castigando; desresponsabilizar-nos das nossas decisões; tapar os olhos para não ver a realidade; ser egoísta por se achar ser o dono da verdade das pessoas.
SIM à liberdade de decisão!!!