quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Não sejam Dodos!


Dodo era uma ave com um ar um pouco desajeitado, media cerca de um metro, não voava e fazia o seu ninho no chão. Os primeiros colonos a chegar à ilha Maurícia, onde esta “ave rara” vivia, foram os portugueses, em 1505. Dodo não tinha medo das pessoas, daí o seu nome “doudo” de “doido”, e como não fugia destas tornou-se numa presa fácil, acabando por se extinguir.


Lewis Carroll tinha uma predilecção por esta ave e um dia resolveu apresenta-la à sua menina preferida, Alice.



"Alice has fallen, along with a mouse, sundry birds, and several other "curious creatures" into a pool of her own tears. The Dodo proposes that all should dry themselves by holding a foot race, in which the contestants begin running whenever they wish and run until the Dodo decides the race should end. Everyone wins, everyone receives a prize, and everyone gets quite dry.”

Mudam-se os tempos, mudam-se as "Odaliscas"


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Do condomínio

Aqui vai um grande beijinho para os inquilinos do último andar.


"Um Passo No Escuro"



O negro na sua "ambientalidade", temporalidade e finitude pode ser percepcionado, de forma sublime, na obra "poética" de Fernando Calhau.


Calhau interessava-se por uma ausência de expressão na inscrição visual, por grandes campos cromáticos, por uma repetição dos procedimentos manuais e pela serialidade.


A utilização do gesto, na sua obra, de enorme sofisticação processual, desempenha um papel puramente instrumental que é, a meu ver, capaz de revelar, de forma sensível, a essência da arte.